À Descoberta do Dao.
Reflexão sobre
os erros na Prática
É quando
a tua Prática é ambiciosa que desencorajas em relação a ela (…) Shunryu
Suzuki.
“Outro
erro consiste em praticar pela alegria que isso provoca em ti (…) (Shunryu
Suzuki descendente espiritual do grande mestre Zen do século XIII, Dogen.
Profundamente respeitado no Japão, como mestre Zen, foi para os Estados Unidos
em 1958, com a intenção de passar dois ou três anos.)
Baseado neste propósito que quando estamos em grupo e
fazermos o que aos outros pode ser muito bom alegramo-nos, e ai deixamos de
ter uma prática só nossa pois estamos contentes porque alguém disse que fizemos
bem!
Mas viemos a este mundo para agradar a alguém!?
Ou para agradar a nós próprios!?
Nesse sentido e seguindo o meu “Nunchi”, segui a minha intuição, naquilo que para mim é
certo, e sem hesitar aqui estou como autora da minha própria história, tornamo-nos muito mais poderosos quando nos dispomos a enquadrar o que nos
acontece. Este processo requer tempo a sós, para que possamos cultivar a força
de que necessitamos, para reformularmos as nossas histórias. Temos que cada
vez mais fazer um exercício de introspeção, de auto conhecimento, libertar-nos
das crenças instaladas e conectarmo-nos com o nosso verdadeiro “eu.”
Pertencer a nós próprios equivale a experienciar
singularidade do nosso eu autêntico. A nossa autonomia assenta nessa
singularidade, que acarreta a expressão dos nossos dons.
Há pouco tempo encontrei um livro que fala de um movimento
sociológico que apareceu na coreia do sul, em 2017 que começaram a usá-lo como
Hashtag das suas atividades; HONJOK que significa “tribo de uma só pessoa”,
cada vez mais na coreia do sul as pessoas adotaram este estilo de viverem sós,
no mundo híperconectados em que vivemos, quanto tempo passamos realmente na
nossa companhia!?
Nos dias que correm, as pessoas refugiam-se nas redes
sociais, pensando nos ditos amigos, que têm, vivem em função dos likes, e não se
dão conta que vivem desconectados com eles próprios, e têm medo de estar sós, paradoxalmente
estão mais sós do que nunca!
Honjok, é um convite a redescobrires o prazer da tua própria
companhia e a desfrutares do silêncio e tranquilidade que resultam do saber de
estar bem contigo mesmo.
F.F
“Tudo o que amei, amei sozinho”. Edgar Poe
Excelente reflexão 🥰
ResponderEliminarBeijinhos!! 😘 🙏 😊
EliminarMuito bom Filomena, parabéns pelo projeto e grato pela partilha!
ResponderEliminarDe facto S. Suzuki é exímio em expor a fragilidade da nossa percepção enviesada da realidade, mesmo até simples prática de sentar(zazen)... É mais uma chamada de atenção para a ilusão que persiste e um convite para para abrir mão da nossa pespetiva!
Muito obrigada, Mestre Adriano!!
EliminarAs suas palestras, os seus ensinamentos, foram impulsionadores.
🙏☯️
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