"Á descoberta do Dao". "Viver a partir do vazio."
TAO
TE CHING – LAO TZU- Capitulo 11
A argila é trabalhada na forma de vasos
Através da não-existência
Existe a utilidade do objeto.
Portas e janelas são abertas na construção da casa
Através da não-existência
Existe a utilidade da casa.
Assim, da existência vem o valor
E da não-existência, a utilidade”
Neste capítulo, o Mestre Lao Tzu evoca o valor do vazio ao
qual não prestamos atenção sobre a utilidade e natureza das coisas. É na sua
existência ou, como demonstra o Mestre, na ausência de algo que a coisa tem o
seu papel e a sua importância. É na ausência de barro no seu centro que o vaso
se torna útil. Lao Tzu explica esta noção com as imagens de um buraco num eixo
de uma roda, e do vazio que existe na divisão de uma casa, concluindo que “a
utilidade do que é depende do que não é”
Assim, esse vazio é, de facto, uma natureza em si mesmo, e é
por existir que é possível que as demais existências o possam ser. Tal como o
Tao, é o vazio misterioso, que possibilita a existência do que é manifesto.
Daqui resulta um dos veículos para o Tao. O cultivo do vazio, nomeadamente através da meditação, uma vez que ele permite que, em nós, possam emergir as mais diversas realidades. Na ausência da questão consciente convertemo-nos numa pequena flor de amendoeira, flutuando no leito do rio.
“O poder do silêncio, a sua ligação com o vazio interior”
Existem algumas maneiras de o fazer. Por exemplo a meditação é
uma ferramenta maravilhosa, para o ajudar a sentir a felicidade que acompanha a
sua ligação ao vazio interior, esse espaço onde sente o modo de funcionar do Tao.
Faça o voto de ser mais consciente do “lugar sem lugar" que existe dentro de si,
onde fluem para o exterior todos os seus pensamentos. Encontre o seu próprio caminho,
para poder entrar no espaço, dentro de si, limpo e puro e em harmonia com o
amor.
F.F
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